segunda-feira, 23 de maio de 2011

JOAO PAULO II

João Paulo II é beato
 
Mais de um milhão de pessoas participaram neste 1º de maio da beatificação de João Paulo II, uma das maiores da história da Igreja. O evento histórico não tem precedentes, já que nos últimos mil anos nenhum papa proclamou seu antecessor como beato.

A celebração ganhou destaque especial também por ser o Domingo da Divina Misericórdia, festa criada por João Paulo II, particularmente devoto e ligado à santa polonesa Faustina Kowalska, religiosa falecida em 1938 e canonizada pelo próprio João Paulo II em 30 de abril de 2000.

A data escolhida para a beatificação é a celebração litúrgica mais próxima da morte de João Paulo II, que faleceu na véspera da festa da Divina Misericórdia em 2005, celebrada anualmente no primeiro domingo depois da Páscoa.

Ao entrar na Praça de São Pedro, iluminada por um morno sol de primavera, o papa foi acolhido pela multidão que o saudou com carinho em sua passagem com o papa-móvel. A cerimônia começou com o pedido formal de beatificação pelo Cardeal Agostino Vallini, vigário-geral do papa para a Diocese de Roma, que leu também a biografia de João Paulo II. Ao seu lado, estava o postulador da causa, Mons. Sławomir Oder.

Em seguida, Bento XVI recitou a fórmula de beatificação em latim, fazendo o anúncio da data da festa litúrgica em 22 de outubro, (dia da primeira missa de seu pontificado) e foi descerrada uma grande foto que retrata Karol Wojtyla em 1995. A partir daquele momento, a Igreja católica ganhou um novo beato: o bem-aventurado João Paulo II.

Um interminável aplauso, comoção, lágrimas nos olhos de fiéis de todas as idades, cantos e abraços inundaram a Praça, que explodiu de alegria.

Irmã Tobiana, uma das mais próximas colaboradoras de João Paulo II, e Irmã Marie Simon Pierre, a religiosa francesa que recebeu a graça por sua intercessão e foi curada do mal de Parkinson, levaram as relíquias ao altar: uma pequena ampola contendo o sangue do beato João Paulo II. O caixão com os restos mortais de João Paulo II ficará exposto hoje para veneração, até o último devoto, na Basílica de São Pedro.
Fonte: Rádio Vaticano

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BEATIFICAÇÃO DE JOÃO PAULO II

     Vamos ver a Vida do Beato João Paulo II nesta linha do tempo.



 O Papa João Paulo II foi beatificado no dia 1º de Maio, o papa Bento 16 reconheceu o milagre pela intercessão de João Paulo II. A freira francesa Marie Simon-Pierre, 47 anos, foi curada de mal de Parkinson, dois meses depois da morte de João Paulo II, quando ela e uma colega rezaram pela intercessão dele.  Médicos apontados pela Igreja concordaram que não há explicação médica para a cura da freira e  o milagre foi aceito. A beatificação é o primeiro grande passo para a canonização na Igreja Católica.


ORAÇÃO PEDINDO GRAÇAS POR INTERCESSÃO DO BEM-AVENTURADO 
JOÃO PAULO II

Ó Trindade Santa, nós vos agradecemos por ter dado à Igreja o Papa João Paulo II e por ter feito resplandecer nele a ternura da vossa Paternidade, a glória da cruz de Cristo e o esplendor do Espírito de amor. Confiado totalmente na vossa infinita misericórdia e na materna intercessão de Maria, ele foi para nós uma imagem viva de Jesus Bom Pastor, indicando-nos a santidade como a mais alta medida da vida cristã, caminho para alcançar a comunhão eterna convosco.Segundo a vossa vontade, concedei-nos, por sua intercessão, a graça que imploramos, na esperança de que ele seja logo inscrito no número dos vossos santos. Amém.

    Rezem o terço.....

Fonte: http://ministeriocaminhandocomacatequese.blogspot.com/




quinta-feira, 19 de maio de 2011

PARA CRIANÇAS * BÍBLIA * JOAO PAULO II


Conhecendo a Bíblia


- Cada participante dirá ou escreverá:
- O que conheço da Bíblia?
- Em grupo, juntam as idéias de cada um, escrevem um pequeno texto e lêem ao grande grupo.
- Todos recebem um texto elaborado, como o abaixo, e, após a leitura, fazem um complemento ao que foi feito em grupo.
A Bíblia é livro inspirado por Deus.
É fruto da inspiração de Deus e do esforço humano. Nasceu da vontade do povo de ser fiel ao Deus Javé, Deus único e libertador (Dt 6, 20-25).
Ela é uma espécie de biblioteca, contém 73 livros diferentes.
Dividida em Antiga Aliança e Nova Aliança, a Bíblia é uma história de libertação que inspira até hoje a luta do povo para se livrar das estruturas de morte.
A Bíblia e a Vida caminham juntas. Ela ajuda a iluminar os fatos, os acontecimentos e nos faz entender melhor os sinais de Deus em nossa vida, que nos cria e nos liberta continuamente.
A Bíblia, podemos dizer, surgiu da terra e da vida do povo.
Primeiro foi vivida, depois foi contada, de geração em geração.
Só mais tarde foi escrita, num longo mutirão que durou muito tempo e com a contribuição de muita gente.
Apresentar o texto elaborado com as dinâmicas abaixo.
a) Leitura do texto.
b) Desenhar o texto em forma de quadrinhos (1.º grupo).
c) Ilustrar o texto com gravuras (2.º grupo).
d) Criar uma oração sobre a Bíblia, inspirando-se no texto (3.º grupo).
e) Entrevistar a Bíblia como se fosse uma personagem (4.º grupo).
f) Criar um canto utilizando as palavras principais do texto (5.º grupo).
g) Escrever uma mensagem inspirada no texto em cartões e distribuí-los a cada participante (6.º grupo).
h) Preparar um grupo para falar num programa de rádio, sobre o tema Bíblia (7.º grupo).

Dominó Biblico


Peça principal: Bíblia.
Outras: Novo Testamento, Antigo Testamento, Aliança, 46 livros, 27 livros, 73 livros, Biblioteca, povo, Deus, comunicação, Palavra de Deus, versículo, capítulo, Gênesis, apocalipse, evangelhos, Palestina, Jesus, juízes, profetas, parábolas...
- Distribuir as palavras, uma ou duas por pessoa.
- Possibilitar que cada pessoa forme uma frase com a Palavra recebida relacionando-a com a Bíblia.
- Após, motivar para juntar as palavras recebidas formando frases assim:
A Bíblia é a comunicação de Deus para com seu povo.
- Estas frases serão repetidas ou escritas em um papelógrafo ou quadro.
- Colocar no chão a palavra BÍBLIA e convidar o grupo a formar um dominó.
Uma palavra precisa estar relacionada a outra e dizer o porquê.
Ex.: O que tem a ver Deus com Bíblia? Aliança com Deus? Antigo Testamento com Aliança?

O QUE É A BÍBLIA?


A palavra "Bíblia" significa "livros" em grego.
A Bíblia é o livro mais lido, impresso e conhecido em todo o mundo.
A Bíblia está dividida em 2 partes:
Primeiro (Antigo) Testamento e Novo (Segundo) Testamento.
A Bíblia é formada por 73 livros:
46 livros no Primeiro Testamento e 27 livros no Novo Testamento.
Através dos livros da Bíblia que recebem o nome de Evangelho, podemos conhecer as palavras, atos e milagres de Jesus. Evangelho quer dizer Boa Notícia.
A Bíblia levou quase 2.000 anos para ser escrita, e vários homens ajudaram a escrevê-la.
É importante sabermos que o autor verdadeiro é Deus, pois foi ele quem moveu e inspirou esses homens.
O QUE ENCONTRAMOS NA BÍBLIA?
No Primeiro Testamento está escrito sobre a criação do mundo: como foram criados a Terra, o mar, os animais e os seres humanos. Mostra o amor de Deus por tudo que Ele criou e, em especial por nós, pessoas humanas.
Há também a história de um casal, Abraão e sua mulher Sara. Abraão é chamado o patriarca do povo de Deus, pois todos nós, que fazemos parte dessa imensa família do Povo de Deus, somos descendentes de Abraão e Sara.
No Primeiro Testamento estão, também, a história de outras pessoas muito importantes, como Moisés, que foi escolhido por Deus para libertar o povo que estava escravo no Egito.
Há, ainda, a história dos profetas, homens que eram usados por Deus para mostrar às pessoas as coisas certas e erradas que elas faziam. Dentre esses profetas está Isaías que escreveu o nascimento de Jesus, muitos anos antes dele nascer.
O Novo Testamento conta a história mais importante de todos os tempos: a Vida de Jesus. Quatro livros nos falam da vida de Jesus; de seus ensinamentos e milagres. Falam também de sua morte e de sua ressurreição: são os Evangelhos. Eles foram escritos por São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João.
No Novo Testamento encontramos, também, a história do início da Igreja, que está no livro dos "Atos dos Apóstolos". Há também, várias cartas escritas por São Paulo às comunidades cristãs daquela época, além de cartas de Tiago, Pedro, João, Judas e do livro do Apocalipse.


COMO PROCURAR E ENCONTRAR UMA CITAÇÃO BÍBLICA
As citações têm sempre a seguinte ordem: título do livro (abreviado), capítulo e versículo. Ex: Jo 10,10 = lê-se assim: Evangelho de João, capítulo 10, versículo 10.
A vírgula ( , ) separa o capítulo do versículo:
(Jo 6,50 = Evangelho de João, capítulo 6, versículo 50).
O ponto ( . ) indica um pulo entre os versículos. Neste caso lê-se o(s) número(s) que vem antes e depois do ponto:
(Jo 1,3.9 = Evangelho de João, capítulo 1, versículos 3 e 9).
O traço ( - ) indica que devemos ler de um versículo até o outro:
(Jo 17,20-26 = Evangelho de João, capítulo 17, versículos de 20 a 26);
também pode indicar uma seqüência de capítulos:
(Jo 17,20-18,12 = Evangelho de João, do capítulo 17, versículo 20 até o capítulo 18, versículo 12).
O ponto e vírgula ( ; ) separam uma citação de outra: Jo 1,5;16,14 = lê-se o versículo 5 do capítulo 1 e o versículo 14 do capítulo 16 ou um livro de outro:
Jo 1,5;Mt 1,22 = neste caso, deve-se procurar as duas citações pedidas, uma no Evangelho de João e outra no Evangelho de Mateus.
Um esse ( s ) indica o versículo imediatamente posterior ao citado:
Jo 1,5s = Evangelho de João, capítulo um, versículos cinco e seguinte, 6 ou seja, Jo1,5s = Jo 1,5-6.
Dois esses (ss) indicam os versículos seguintes ao citado, até onde se fizer necessária a citação.
Às vezes encontramos um a, ou b, ou ainda um c depois da citação do versículo. EX: Jo 1,18a = lê-se a primeira parte do versículo dezoito. Quando a letra que vem logo depois da citação é b, deve-se ler a segunda parte do versículo e quando é c, lê-se a terceira parte do versículo (isso acontece porque um versículo pode ser formado por uma, duas ou até três frases).
Quando o livro tem um só capítulo, omite-se a indicação do capítulo, e cita-se só o versículo. Ex: Jd3 = Epístola de Judas, versículo três. Quando o livro tem mais de um capítulo, o numero que vem logo após a indicação do livro é a indicação do capitulo. Ex: Jo2 = deve-se ler todo o capítulo dois do Evangelho de João.
Setembro é o mês da Biblia e vamos conhece-la melhor e para começar vai algumas curiosidades.
1. Quais os livros da Bíblia que tem apenas 1 capítulo?
R: Obadias, Filemom, II João, III João e Judas.
2. Quais os livros da Bíblia que terminam com um ponto de interrogação?
R: Lamentações, Jonas e Naum.
3. Qual o menor livro da Bíblia?
R: II João (possui somente 13 versículos).
4. Qual o maior livro da Bíblia?
R: Salmos (possui 150 capítulos).
5. Qual o menor capítulo da Bíblia?
R: Salmo 117 (possui 2 versículos).
6. Qual o maior capítulo da Bíblia?
R: Salmo 118 (possui 176 versículos).
7. Qual o menor versículo da Bíblia?
R: Êxodo 20-13 (possui 10 letras).
8. Qual o maior versículo da Bíblia?
R: Ester 8-9 (possui 415 caracteres).
9. Em quais livros da Bíblia não encontramos a palavra Deus?
R: Ester e Cântico dos Cânticos
10. Quem foi o primeiro bígamo citado na Bíblia e quais eram os nomes das esposas?
R: Lameque. Ada e Zilá. Gênesis 4-19.
11. Quem foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado?
R: Jabal. Gênesis 4-20.
12. Quem foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta?
R: Jubal. Gênesis 4-21.
13. Quem era rei e sacerdote ao mesmo tempo?
R: Melquisedeque. Gênesis 14-18.
14. Qual é a única mulher cuja idade é mencionada na Bíblia?
R: Sara. Gênesis 23-1.
15. Onde lemos na Bíblia de camelos se ajoelhando?
R: Gênesis 24-11.
16. Quais os nomes dos filhos de Abraão?
R: Zinrá, Jocsã, Medã, Midiã, Jisbaque, Sua (filhos de Quetura), Isaque (filho de Sara) e Ismael (filho de Hagar). Gênesis 25-2,9.
17. Qual a mãe que recebeu um salário para criar o seu próprio filho?
R: Joquebede, mãe de Moisés. Êxodo 2, 8-10.
FONTE: http://catequizandocriancas.blogspot.com/

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BEATIFICAÇÃO DE JOÃO PAULO II

     Vamos ver a Vida do Beato João Paulo II nesta linha do tempo.



 O Papa João Paulo II foi beatificado no dia 1º de Maio, o papa Bento 16 reconheceu o milagre pela intercessão de João Paulo II. A freira francesa Marie Simon-Pierre, 47 anos, foi curada de mal de Parkinson, dois meses depois da morte de João Paulo II, quando ela e uma colega rezaram pela intercessão dele.  Médicos apontados pela Igreja concordaram que não há explicação médica para a crua da freira e  o milagre foi aceito. A beatificação é o primeiro grande passo para a canonização na Igreja Católica.


ORAÇÃO PEDINDO GRAÇAS POR INTERCESSÃO DO BEM-AVENTURADO JOÃO PAULO II

Ó Trindade Santa, nós vos agradecemos por ter dado à Igreja o Papa João Paulo II e por ter feito resplandecer nele a ternura da vossa Paternidade, a glória da cruz de Cristo e o esplendor do Espírito de amor. Confiado totalmente na vossa infinita misericórdia e na materna intercessão de Maria, ele foi para nós uma imagem viva de Jesus Bom Pastor, indicando-nos a santidade como a mais alta medida da vida cristã, caminho para alcançar a comunhão eterna convosco.Segundo a vossa vontade, concedei-nos, por sua intercessão, a graça que imploramos, na esperança de que ele seja logo inscrito no número dos vossos santos. Amém.



    Rezem o terço.....

Fonte: http://ministeriocaminhandocomacatequese.blogspot.com/



SACRAMENTOS


Bênção dos Santos Óleos


Na Quinta-feira Santa, óleo de oliva misturado com perfume (bálsamo) é consagrado pelo Bispo para ser usado nas celebrações do Batismo, Crisma, Unção dos Enfermos e Ordenação.
Sempre que houver celebração com óleo, deve estar à disposição do ministro uma jarra com água, bacia, sabonete e toalha para as mãos.Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos.
Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia.
O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal.
São abençoados os seguintes óleos:
Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar "o bom perfume de Cristo". É usado no sacramento da Confirmação (Crisma) quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento do sacerdócio, para ungir os "escolhidos" que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.
Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.
Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como "extrema-unção". Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.

Os Sete gestos de Jesus

Todos os sacramentos têm como centro o próprio Jesus Cristo. Ele realizou gestos concretos em favor da vida. Assim, os sacramentos são sinais visíveis, concretos e eficazes da presença do amor de Deus.
Batismo: o sacramento da dignidade.
Jesus disse: “Vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28, 19).
Os símbolos água, óleo, vela, veste nova nos falam da vida de Deus e de seu amor a cada ser humano e, ao mesmo tempo, que somos acolhidos como membros em uma comunidade.
Crisma: sacramento da responsabilidade.
“Pedro e Paulo impuseram as mãos sobre os samaritanos e eles receberam o Espírito Santo” (At 8, 17).
São dois os sinais da crisma: imposição das mãos - consagração ao Espírito Santo - e a Unção - sinal da cruz, na testa com óleo santo.
Eucaristia: sacramento da vida
Jesus tomou o pão, agradeceu a Deus, partiu o pão e distribuiu aos discípulos, dizendo: “Isto é meu corpo, que é dado a vocês” (Lc 22, 19).
Os símbolos são pão e vinho que Jesus usou numa refeição. Ele quer saciar a fome e a sede de todos que o buscam.
Reconciliação: Sacramento da convivência.
Jesus tranqüiliza a pecadora na casa de Simão: “Teus pecados estão perdoados” (Lc 7, 48).
O sinal da cruz traçado sobre nós significa que Jesus nos perdoa e nos ama eternamente.
Unção dos enfermos: Sacramento da esperança.
Jesus ama os doentes e pecadores. Perdoa os pecados e restitui a saúde ao paralítico de Cafarnaum. “Os teus pecados estão perdoados. Levanta-te, toma o teu leito e anda” (Mc 2, 9).
O óleo é o símbolo usado, significando Cristo que alivia a dor e restitui a vida.
Ordem: Sacramento do serviço.
Jesus lava os pés dos discípulos. Coloca-se a serviço de todos.
“Eu lavei os seus pés; por isso vocês devem lavar os pés uns dos outros” (Jo 13, 14).
Os símbolos são: o óleo que unge e consagra para o serviço a Deus e aos irmãos. A estola lembra o avental com que Cristo lavou os pés dos discípulos e simboliza a autoridade de Cristo para servir o povo.
Matrimônio: Sacramento do amor
Jesus participa de uma festa de casamento. “No terceiro dia, houve uma festa de casamento em Caná da Galiléia, Jesus e sua mãe estavam aí” (Jo 2, 1).
O maior símbolo é a promessa de fidelidade que um declara ao outro. A aliança é a confirmação eterna desta promessa. A bênção e a imposição das mãos testemunham a presença de Deus na vida do casal e, portanto, reafirma a bênção e a santificação da união na família.
Os sacramentos dão força e coragem, ânimo e inspiração para uma vida mais cristã. Eles acompanham as diferentes etapas do ser humano.
Na vivência dos sacramentos, nos tornamos seguidores mais autênticos e corajosos de Jesus e imitando-o seremos verdadeiras testemunhas de seu amor.
Através de cada sacramento Jesus nos confirma: “Eu vim para que todos tenham Vida e Vida em abundância” (Jo 10, 10).
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O sacramento da Unção do Enfermos


A Unção dos Enfermos é a cura. A doença nos mostra que somos limitados. A doença é também sinal de nossa falta de fraternidade, de nosso pecado. Deus cura a doença e a raiz da doença. Deus está presente em nosso esforço de arrancar o mal pela raiz. É o que celebramos na Unção dos Enfermos.
Pela sagrada Unção dos Enfermos e pela oração dos presbíteros, a Igreja toda entrega os doentes aos cuidados do Senhor sofredor e glorificado, para que os alivie e salve. Exorta os mesmos a que livremente se associem à paixão e à morte de Cristo e contribuam para o bem do povo de Deus.
Antigamente, o Sacramento da Unção dos Enfermos era chamado Sacramento da extrema-unção dos Enfermos, foi trocado o nome, pois muitos vinham a caracterizá-lo como o "sacramento da morte", não sendo bem assim. Inúmeros são aqueles que já receberam o Sacramento da Unção dos Enfermos mais de duas vezes e estão vivos até hoje.
Um importante requisito para a realização do Sacramento é a vontade do doente querer recebê-lo, ou seja, não adianta a família querer impor algo que o próprio doente não deseja (isso não vale só para esse Sacramento, mas sim para todos os outros).
A Unção dos Enfermos é a cura. A doença nos mostra que somos limitados. A doença é também sinal de nossa falta de fraternidade, de nosso pecado. Deus cura a doença e a raiz da doença. Deus está presente em nosso esforço de arrancar o mal pela raiz. É o que celebramos na Unção dos Enfermos. A Unção dos Enfermos é o sacramento da salvação total, do corpo e do espírito ao mesmo tempo. É o sacramento da esperança, porque ajuda o doente a entregar-se confiante nas mãos de DEUS.
Jesus sempre teve um grande carinho pelos doentes. Quando os judeus os desprezavam, porque consideravam a doença um castigo de DEUS, Ele acolhia com amor e os curava.
"E passando Jesus, viu um cego de nascença. Os seus discípulos perguntaram-lhe: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: nem ele nem seus pais, mas foi para se manifestarem nele as obras de DEUS." (cf. Jo 9, 1-3).
O Senhor ressuscita renova este envio e confirma, através de sinais realizados pela Igreja ao invocar seu nome:
"Quando colocarem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados" (cf. Mt 16, 18).

O sacramento do Matrimonio


O Matrimônio é o amor. Ninguém consegue viver sem a presença e a amizade de outras pessoas. Ninguém está sozinho. No casamento, essa amizade é repartida entre o marido e a mulher: é repartida entre o casal e os filhos, e com a comunidade onde vivem. O mais difícil do amor é permanecer firme nele. Só Deus mesmo é capaz de ser, sem defeito, fiel e amoroso. Quando o casal é fiel no amor, é um grande sinal de Deus. Deus está presente no amor do casal. Quem acredita nisso pode casar na Igreja.

"A aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si uma comunhão da vida toda, é ordenada por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à geração e educação da prole, e foi elevada, entre os batizados, à dignidade de sacramento por Cristo Senhor." Deus nos fez para a felicidade, não nascemos para viver sozinho, mas sim com uma companhia. O Pai quando criou o homem, deu à ele uma companhia: Eva. Deus também acrescentou: "Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne" (Gn 2, 24).
Esse ato de se juntar com o sexo oposto para juntos viverem em uma só carne é o próprio Sacramento do Matrimônio. Este é um Sacramento de Serviço (junto com a Ordem), através dele nos unimos ao sexo oposto para juntos construirmos uma família. O Matrimônio é uma doação total ao outro e à Deus, somos chamados a construir uma família cristã, com pensamentos retos e morais.
O Sacramento do Matrimônio é uma das grandes obras divinas, que foi criado para o Amor Familiar. A Família é o grande investimento que Deus criou, é através dela que se educa cidadãos retos procurando a imitação de Cristo Jesus.

O sacramento da Ordem


A Ordem é a dedicação. Todo dia precisamos de ajuda de outras pessoas para viver com a gente, orientar, mostrar o caminho. Essas pessoas nos ajudam a alimentar a fé, acreditar na esperança, esperar na fraternidade. Tem gente que se dedica a esse serviço. Vive para isso. O Padre é um exemplo. No sacramento da Ordem, quando o bispo impõe as mãos sobre um rapaz dedicado ao serviço dos irmãos, enxergamos a grande dedicação de Deus a nós.
A Ordem é o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo a seus Apóstolos continua sendo exercida na Igreja até o fim dos tempos; é, portanto, o sacramento do ministério apostólico. Comporta três graus: o episcopado, o presbiterado e o diaconato. Todos nós somos chamados a uma vocação, ou seja, Deus nos chama a servir a Ele através de algo: a Vida Leiga, a Vida Religiosa, a Vida Consagrada, a Vida Sacerdotal.
A Ordem é o Sacramento onde Deus nos chama a sermos verdadeiros apóstolos. Na Bíblia podemos ver os inúmeros chamados de Jesus: "Partindo dali, Jesus viu um homem chamado Mateus, que estava sentado no posto do pagamento das taxas, Disse-lhes: 'Segue-me'. O homem levantou-se e o seguiu" (Mt 9, 9). Através da leitura acima, podemos perceber que Jesus com uma só palavra consegue levar Mateus, um homem pagão e rico, ao sacerdócio (sacer = sagrado; dócio = Dom). A missão do sacerdote é ser uma "seta sinalizadora", ou seja, o sacerdote deve indicar ao povo o caminho à Cristo.
Nós como cristãos, devemos rezar muito pelas vocações sacerdotais, pedindo a cada dia que Jesus chame mais jovens a viver essa vida de entrega ao Senhor. Pois como sabemos: "A messe é grande, mas os operários são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da messe que envie operários para vossa messe" (Mt 9, 37s).


O sacramento da Penitencia


A Penitência é a volta. Quase todo dia a gente cai e se levanta. Pequenas quedas e grandes tombos. Ninguém quer ficar no chão. Deus sempre dá a mão para a gente se deixar reconduzir. No sacramento da Penitência celebramos a coragem de pegar de novo na mão de Deus e voltar a andar no caminho dele, que é o caminho da irmandade.
Aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm da misericórdia divina o perdão da ofensa feita a Deus e ao mesmo tempo é reconciliado com a Igreja que feriram pecando e com Deus, e a qual colabora para sua conversão com caridade, exemplo e orações. A confissão consiste em um sacramento instituído por Jesus Cristo no qual o sacerdote perdoa os pecados cometidos depois do batismo. Sobre o sacramento da Confissão, devemos analisar o seguinte:
Os homens pecam.
Diz a Sagrada Escritura: "Não há homem que não peque" (Ecl 7, 21). "Aquele que diz que não tem pecado faz Deus mentiroso" (1 Jo 1, 10).
É necessário obter o perdão desses pecados.
"Nesta porta do Senhor, só o justo pode entrar" (Sl 117, 20). "Não sabeis que os pecadores não possuirão o reino de Deus?" (1 Cor 6, 9). Portanto, para entrar no Reino de Deus, é necessário obter o perdão dos pecados.
Nosso Senhor instituiu um sacramento.
Qual é o meio que existe para alcançar o perdão dos pecados? Nos diz São João: "Se confessarmos os nossos pecados, diz o Apóstolos, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e purificar-nos de toda injustiça" (1 Jo 1, 8). A confissão não é nova, já existia no Antigo Testamento, mas foi elevada à dignidade de Sacramento por Nosso Senhor, que conhecia a fraqueza humana e desejava salvar seus filhos. No dia da ressurreição, como para significar que a confissão é uma espécie de ressurreição espiritual do pecador, "apareceu no meio dos apóstolos... e, mostrando-lhes as mãos e seu lado... lhes disse: A paz esteja convosco. Assim como meu Pai me enviou, eu vos envio a vós. ...soprando sobre eles: recebei o Espírito Santo... Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 21, 21-23).
A confissão deve ser feita a um padre.
Sem a vontade de se confessar com um outro homem, o pecador demonstra que seu arrependimento não é profundo, pois ele não se envergonha mais de ofender a Deus do que de expor sua honra. No fundo, ama a si mesmo mais do que a Deus e pode estar cometer um outro pecado, ainda mais grave, contra o primeiro mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas.
Contrição
A Contrição consiste em pedir o perdão de seus pecados por amor de Deus. A atrição, por sua vez, consiste em pedir o perdão dos pecados por temor do inferno. Contrição (chamada de contrição perfeita) apaga os pecados da pessoa antes mesmo da confissão. Todavia, só é verdadeira se há a disposição de se confessar com um padre. Cada pecado é um ato de orgulho e desobediência contra Deus. Por isso "Cristo se humilhou e tornou-se obediente até a morte, e morte na Cruz" (Flp 2, 8) para expiar o orgulho e a desobediência dos nossos pecados, e nos merecer o perdão. Por isso ele exige de nós este ato de humildade e de obediência, na Confissão sacramental, na qual confessamos os nossos pecados diante do seu representante, legitimamente ordenado. E, conforme a sua promessa: "Quem se humilha, será exaltado, e quem se exalta, será humilhado" (Lc 18, 14).
O que é necessário para ser eficaz uma confissão?
● Exame de consciência;
● Ter arrependimento;
● Propósito de não recair no pecado e de evitar as circunstâncias que o favoreçam;
● Confessar-se sem omitir nada;
● Cumprir a penitência estabelecida pelo confessor.


O sacramento da Confirmação ou Crisma


A Crisma é a força de Deus. Nós só conseguimos viver porque Deus nos dá essa força. Essa força de Deus é o Espírito Santo agindo em nós. Na Igreja, a experiência de nossa vida é celebrada no sacramento da Crisma. A Crisma é o sacramento do cristão que está amadurecendo na fé.
Juntamente com o Batismo e a Eucaristia, o sacramento da Confirmação constitui o conjunto dos "sacramentos da iniciação cristã" cuja unidade deve ser salvaguardada. Por isso, é preciso explicar aos fiéis que a recepção deste sacramento é necessária à consumação da graça batismal. Com efeito, pelo sacramento da Confirmação "os fiéis" são vinculados mais perfeitamente à Igreja, enriquecidos de força especial do Espírito Santo, e assim mais estritamente obrigados à fé que, como verdadeiras testemunhas de Cristo, devem difundir e defender tanto por palavras como por obras. Durante a primeira vinda de Cristo sobre a Terra, Ele prometeu aos seus apóstolos o Paráclito (advogado, defensor). Jesus também promete o Espírito Santo para nós, e nos é concedido através do Sacramento da Confirmação. A Crisma também é chamado Sacramento da Confirmação, pois através dele confirmamos o nosso Batismo que recebemos na maioria das vezes quando criança. No sacramento da Crisma recebemos os dons do Espírito Santo: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Piedade, Ciência e Temor de Deus. Eles são dons que nos aproximam de nossa vocação: a Santidade. Quando recebemos o Espírito Santo e nos abrimos inteiramente à graça sacramental não agimos em nós, mas sim o próprio Deus nos usa de instrumento e agi em nós. Por isso podemos considerar o crismando uma pessoa com grandes responsabilidades. O mesmo Deus que os apóstolos receberam no dia de Pentecostes é o mesmo que recebemos no Sacramento da Crisma, por isso a mesma autoridade que eles tinham ao anunciar a Palavra de Deus é a mesma que possuímos. O dia em que nos crismamos é sem dúvida o dia de nosso Pentecostes. Onde o Espírito Santo nos é enviado para transformar e santificar. As transformações do Espírito Santo são nitidamente vistas na Bíblia. Observe: Vamos dar o exemplo do apóstolo Pedro. Antes do dia de Pentecostes era um pescador de pouca instrução, medroso, incrédulo e infiel. Quando se passou o dia de Pentecostes, melhor dizendo, logo ao sair do cenáculo onde o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos e Maria, ele realizou um discurso que prova o poder do Espírito Santo (At 2, 14-41). Podemos até duvidar se realmente era o mesmo Pedro pescador e incrédulo. Foi a partir daí que a Igreja se firmou, ou seja, foi através do Papa São Pedro que a Igreja de Jesus Cristo surgiu.
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“A Eucaristia é o alimento. Para viver, dependemos não só da comida, mas também do pão da fraternidade, do carinho, da justiça. Nessa experiência de repartir o pão de cada dia, seja o pão de trigo, seja o pão da dor ou da alegria, Deus está presente. A Eucaristia é Deus mesmo se repartindo como pão, na doação de Jesus.”
A santa Eucaristia conclui a iniciação cristã. Os que foram elevados à dignidade do sacerdócio régio pelo Batismo e configurados mais profundamente a Cristo pela Confirmação, estes, por meio da Eucaristia, participam com toda a comunidade do próprio sacrifício do Senhor.
Na última ceia, na noite em que foi entregue, nosso Salvador institui o Sacrifício Eucarístico de seu Corpo e Sangue. Por ele, perpetua pelos séculos, até que volte o sacrifício da cruz, confiando à Igreja, sua esposa, o memorial de sua morte e ressurreição: sacramento da piedade, sinal da unidade, vínculo da caridade, banquete pascal em que Cristo é recebido como alimento, o espírito é cumulado de graça e nos é dado o penhor da glória futura.
Veja abaixo algumas palavras que Jesus disse aos seus apóstolos:
"Durante a refeição, Jesus tomou o pão e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lhe, dizendo: 'Tomai, isto é o meu corpo'. Em seguida, tomou o cálice em suas mãos, deu graças e o apresentou, e todos deles beberam. E disse-lhes: 'Isto é o meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança que será derramado por vós e por todos. Em verdade eu vos digo: já não bebereis do fruto da videira, até aquele dia em que o beberei de novo no Reino de Deus'" (Mc 14, 22-25).
Através das palavras de Cristo, podemos perceber a firmeza de suas palavras. Ele não disse que o Pão simbolizava a sua carne, mas é verdadeiramente a sua carne. Não disse também que o vinho representava o seu sangue, mas é verdadeiramente o seu sangue.
Jesus disse também: "Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede" (Jo 6, 35). Quem recebe o Cristo, com a convicção que realmente Jesus está presente na Hóstia Consagrada, tem a benção de estar sempre saciado de graças vindas Dele.
Quando comungamos, nos transformamos em verdadeiros Sacrários, por isso é importante deixar bem limpo o lugar em que Jesus vai habitar. É através da Confissão que limpamos o nosso ser, recebendo a absolvição de nossos pecados.
Podemos então concluir que a Eucaristia, que significa "Ação de Graças" é o alimento da alma. Através dele passamos a caminhar com mais força rumo à Salvação. O importante é comungar com a convicção que Jesus é o Sacramento da Eucaristia, que é um grande presente Dele à nós.

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O sacramento do Batismo


"O Batismo é o nascimento. Como a criança que nasce depende dos pais para viver, também nós dependemos da vida que Deus nos oferece. No Batismo, a Igreja reunida celebra essa experiência de sermos dependentes, filhos de Deus. Pelo Batismo, participamos da vida de Cristo. Jesus Cristo é o grande sinal de que Deus cuida de nós".
O santo Batismo é o fundamento de toda a vida cristã, a porta da vida no Espírito e a porta que abre o acesso aos demais sacramentos. Pelo Batismo somos libertados do pecado e regenerados como filhos de Deus, tornamo-nos membros de Cristo, somos incorporados à Igreja e feitos participantes de sua missão.
“O Batismo é o sacramento da regeneração pela água na Palavra”.
Quando recebemos o Sacramento do Batismo, transformamo-nos de criaturas para Filhos Amados de Deus.
O profeta João Batista, primo de Jesus, que veio ao mundo para preparar os caminhos para a vinda do Messias, foi quem batizava as pessoas para a vinda de Cristo (Mc 1, 2s). Ele sabia que o seu Batismo era temporário, pois logo depois dele viria o seu primo Jesus que batizaria no Espírito Santo.
Quando o batismo é válido?
O batismo é ordinariamente válido quando o ministro (bispo, presbítero, diácono) - ou, em caso de necessidade qualquer pessoa (batizada) - derrama água sobre batizando, enquanto diz: "N..., eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo". Isso supõe a fé em Jesus Cristo, pois sem a fé o batismo não passa de uma encenação.
Jesus disse aos discípulos: "Vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês" (Mt 28, 19-20).
O Batismo é o sacramento da comunhão de todos no Cristo.
Para que existe o Batismo?
Adão e Eva pecaram gravemente, desobedecendo a Deus, querendo ser iguais a Deus. Foram, por isso, expulsos do Paraíso. Passaram a sofrer e a morrer. Deus castigou-os e transmitiu a todos os filhos de Adão, ou seja, a todos os homens, o pecado original. Mas Deus prometeu a Adão e Eva que enviaria seu próprio Filho, segunda Pessoa da Santíssima Trindade, que seria igualmente homem, para morrer na Cruz e pagar assim o pecado de Adão e Eva e todos os outros pecados.
Mas não basta que Jesus tenha morrido na Cruz. É preciso ainda que essa morte de Jesus seja aplicada sobre as almas para que elas reencontrem a amizade de Deus, ou seja, se tornem filhos de Deus e tenham apagado o pecado original. Foi então para aplicar seu Sangue derramado na Cruz sobre nossas almas que Jesus instituiu o Sacramento do Batismo.
Quando foi que Jesus instituiu o Batismo?
Jesus instituiu o Batismo logo no início da sua pregação, quando entrou no rio Jordão para ser batizado por São João Batista. O Batismo de João não era um Sacramento. Só quando Jesus santifica as águas do Jordão com sua presença e que a voz do Pai se faz ouvir: "Este é meu Filho bem amado, em quem pus minhas complacências", e que o Espírito Santo aparece sob a forma de uma pomba (foi então uma visão da Santíssima Trindade), é que fica instituído o Batismo.
Essa instituição será confirmada por Jesus quando Ele diz a seus Apóstolos: "Ide e ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo."
Matéria e Forma
Jesus instituiu, então, o Batismo e determinou que seria usada a água como matéria desse Sacramento. Foi também Jesus quem determinou a forma: "Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém." O rito da Batismo consiste assim em derramar água na cabeça da pessoa que vai ser batizada, ao mesmo tempo em que se diz a forma. Mas só isso não basta. É preciso ainda que o ministro tenha a intenção de fazer o que faz a Igreja Católica no Sacramento do Batismo.
A Santa Igreja acrescentou também diversas orações preparatórias que completam a cerimônia. Quem já assistiu a um Batismo sabe que o Padre usa o sal bento, o óleo dos catecúmenos, o Santo Crisma, entrega a vela acesa aos padrinhos, veste a roupa branca no batizado e, principalmente, para que o pai da mentira nem se aproxime do batizado.
O Ministro do Batismo
O ministro do Batismo é o Padre. É ele quem recebeu de Deus o poder de trazer a Fé ao coração da pessoa batizada, tornando-a filha de Deus. Mas pode acontecer que seja preciso batizar às pressas alguém. Se não houver um Padre por perto, qualquer pessoa pode batizar, desde que queira fazer o que a Igreja Católica faz no Batismo, que use água e diga as palavras da forma do Batismo.
Além da pessoa que está sendo batizada, do ministro que batiza, há também, na cerimônia do Batismo, os padrinhos, que seguram a criança. Normalmente escolhe-se para padrinhos um homem e uma mulher. Eles devem ser bons católicos, pois a função dos padrinhos é dar o exemplo, ajudar aos afilhados a aprender o Catecismo, a rezar, a conhecer e amar a Deus. São os padrinhos que respondem no nosso lugar as perguntas que o ministro faz durante a cerimônia.
Os efeitos do Batismo
O Batismo nos dá, pela primeira vez, a graça santificante, que é a amizade e a presença de Deus no nosso coração. Junto com a graça recebemos o dom da Fé, da Esperança e da Caridade, assim como todas as demais virtudes, que devemos procurar proteger no nosso coração. Apaga o pecado original. Apaga os pecados atuais e todas as penas ligadas aos pecados. Imprime na nossa alma o caráter de cristão, fazendo de nós, filhos de Deus, membros da Santa Igreja Católica e herdeiros do Paraíso. Nos torna capazes de receber os outros Sacramentos.

Nos sete sacramentos temos uma riqueza imensa, onde Deus se revela através de simples símbolos, sinais e gestos.
Diz A. Beckäuser: “O importante é que deixemos os símbolos falarem, que demos vida a eles, pois eles podem falar de Deus, de Cristo, de nós mesmos e de nossos irmãos. Mas, não querem falar apenas dessas realidades e sim comunicar-nos com elas”.
Distribuir para os participantes, em pequenas fichas, nomes de símbolos que falam algo de Deus e da vida:Água, luz, pão, vinho, aliança, semente, barca, chave, cruz, cálice, estrela, fermento, fogo, flores, fonte, fruto, lâmpada, mar, mão, nuvens, óleo, pedra, porta, rede, sal, sol, sino, tenda, veste, vento, vaso...
a) Que significado eles têm para nossa vida?
b) Quais os que se relacionam mais com os sete sacramentos? Por quê?
Jesus manifestou através de sua vida a vontade salvadora do Pai. Suas palavras, gestos e ações foram e são, ainda hoje, salvadores.
Por isso, Ele é o sacramento do Pai. Nele celebramos os sete sacramentos. Estes se situam no contexto da realidade humana: alegrias, lutas, sofrimentos, alianças, preocupações... Jesus salva o ser humano como um todo e quer que viva com intensidade.
Então, existe uma conexão total entre a salvação realizada por Cristo, os sacramentos, e também com a experiência humana.

SACRAMENTOS

Os Sete Sacramentos da Igreja
Os sacramentos são sinais eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, por meio dos quais nos é dispensada a vida divina”.
Os ritos visíveis sob os quais os sacramentos são celebrados significam e realizam as graças próprias de cada sacramento. Produzem fruto naquele que os recebem com as disposições exigidas. A Igreja celebra os sacramentos como comunidade sacerdotal estruturada pelo sacerdócio batismal e pelos ministros ordenados. O Espírito Santo prepara para a recepção dos sacramentos por meio da Palavra de Deus e da fé que acolhe a Palavra nos corações bem dispostos. Então, os sacramentos fortalecem e exprimem a fé. O fruto da vida sacramental é ao mesmo tempo pessoal e eclesial. Por um lado, este fruto é para cada fiel uma vida para Deus em Cristo Jesus por outro, é para a Igreja crescimento na caridade e em sua missão de testemunho. Sacramento são gestos de Deus em nossa vida. Realizam aquilo que expressam simbolicamente. Os sacramentos são, por conseguinte:
Sinais sagrados, porque exprimem uma realidade sagrada, espiritual;
Sinais eficazes, porque, além de simbolizarem certo efeito, produzem-no realmente;
Sinais da graça, porque transmitem dons diversos da graça divina;
Sinais da fé, não somente porque supõem a fé em quem os recebe, mas porque nutrem, robustecem e exprimem a sua fé;
Sinais da Igreja, porque foram confiados à Igreja, são celebrados na Igreja e em nome da Igreja, exprimem a vida da igreja, edificam a Igreja, tornam-se uma profissão de fé na Igreja.

Os Sacramentos da Iniciação Cristã
Pelos sacramentos da iniciação cristã - Batismo, Confirmação e Eucaristia - são lançados os fundamentos de toda vida cristã. A participação na natureza divina, que os homens recebem como dom mediante a graça de Cristo, apresenta certa analogia com a origem, o desenvolvimento e a sustentação da vida natural. Os fiéis, de fato, renascidos no Batismo, são fortalecidos pelo sacramento da Confirmação e, depois, nutridos com o alimento da vida eterna na Eucaristia. Assim, por efeito destes sacramentos da iniciação cristã, estão em condições de saborear cada vez mais os tesouros da vida divina e de progredir até alcançar a perfeição da caridade.
Os Sacramentos da Cura
Pelos sacramentos da iniciação cristã, o homem recebe a vida nova de Cristo. Ora, esta vida nós a trazemos "em vasos de argila" (2Cor 4, 7). Agora, ela ainda se encontra "escondida com Cristo em Deus" (Cl 3, 3). Estamos ainda em "nossa morada terrestre" (cf. 2Cor 5, 1), sujeitos ao sofrimento, à doença e à morte. Esta nova vida de filhos de Deus pode se tornar debilitada e até perdida pelo pecado. O Senhor Jesus Cristo, médico de nossas almas e de nossos corpos, que remiu os pecados do paralítico e restitui-lhe a saúde do corpo (cf. Mc 2, 1-12), quis que sua Igreja continuasse, na força do Espírito Santo, sua obra de cura e de salvação, também junto de seus próprios membros. É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: o Sacramento da Penitência e o Sacramento da Unção dos Enfermos.
Os Sacramentos do Serviço da Comunhão
O Batismo, a Confirmação e a Eucaristia são os sacramentos da iniciação cristã. São a base da vocação comum de todos os discípulos de Cristo, vocação à santidade e à missão de evangelizar o mundo. Conferem as graças necessárias à vida segundo o Espírito nesta vida de peregrinos a caminho da Pátria. Dois outros, o Sacramento da Ordem e o Sacramento do Matrimônio, estão ordenados à salvação de outrem. Se contribuem também para a salvação pessoal, isso acontece por meio do serviço aos outros. Conferem uma missão particular na Igreja e servem para a edificação do Povo de Deus. Nesses sacramentos, os que já foram consagrados pelo Batismo e pela Confirmação para o sacerdócio comum de todos os fiéis podem receber consagrações específicas. Os que recebem o sacramento da Ordem são consagrados para ser, em nome de Cristo, pela palavra e pela graça de Deus, os pastores da Igreja. Por sua vez, os esposos cristãos, para cumprir dignamente os deveres de seu estado, são fortalecidos e como que consagrados por um sacramento especial.
Atividades
1. O que são sacramentos?
2. Quais são os sete sacramentos da igreja?
3. Assinale.
(A) Sinais sagrados
(B) Sinais eficazes
(C) Sinais da graça
(D) Sinais da fé
(E) Sinais da Igreja
( ) Porque foram confiados à Igreja, são celebrados na Igreja e em nome da Igreja, exprimem a vida da igreja, edificam a Igreja, tornam-se uma profissão de fé na Igreja.
( ) Porque transmitem dons diversos da graça divina;
( ) Porque, além de simbolizarem certo efeito, produzem-no realmente;
( ) Porque exprimem uma realidade sagrada, espiritual;
( ) Não somente porque supõem a fé em quem os recebe, mas porque nutrem, robustecem e exprimem a sua fé;
4. O que são sacramentos de Iniciação Cristã e quais são?
5. O que são sacramentos de Cura e quais são?
6. O que são sacramentos do Serviço da Comunhão e quais são?