segunda-feira, 16 de maio de 2011

LITURGIA

O Termo Liturgia


O termo «liturgia», hoje utilizado quase que exclusivamente para descrever o ato de culto, não nasceu em ambiente religioso e nem mesmo é oriundo do mundo do Antigo Testamento, mas vai aparecer por primeiro na Grécia antiga, pertencendo pois à língua grega clássica, como palavra composta por duas raízes: leit (de laós = povo) e érgon (= ação, empresa, obra). A palavra assim composta significava naquele ambiente em que nasceu: “ação, obra, empresa para o povo ou pública”. Por «Liturgia» se entendia um serviço público feito para o povo por alguém de posses. Este realizava tal serviço ou de forma livre ou porque se sentia como que obrigado a fazê-lo, por ocupar elevada posição social e econômica. Neste sentido eram «Liturgias» a promoção de festas populares, dos jogos olímpicos ou o custeio de um destacamento militar ou de uma nave de guerra em momentos de conflitos.

Na época helênica a palavra conhece uma evolução no seu sentido e começa a designar seja um trabalho obrigatório realizado por um determinado grupo, como castigo por alguma desobediência ou como reconhecimento por honras recebidas, seja o serviço do servo para com seu senhor ou o favorzinho de um amigo para com o outro. E aqui vemos o termo perder aquele caráter de serviço público, para a coletividade, que é, como vimos, um seu componente essencial.

Todavia, nesta mesma época helênica, começamos a ver o termo «Liturgia» sendo usado ao mesmo tempo e cada vez mais em sentido religioso-cultual, para indicar o serviço que algumas pessoas previamente escolhidas prestavam aos deuses. E é precisamente neste sentido que ele vai entrar no Antigo Testamento e, tempos mais tarde, será acolhido no mundo cristão.

De fato, no texto da Bíblia traduzida para o grego e chamada tradução dos LXX, «Liturgia» aparece cerca de 170 vezes, designando sempre o culto prestado a Javé, não por qualquer pessoa, mas apenas pelos Sacerdotes e pelos Levitas no Templo. Já quando os textos se referem ao culto prestado a Javé pelo povo, a palavra utilizada pelos LXX não
é jamais «Liturgia», mas latría ou doulía. Isso por si só já nos indica que os tradutores dos LXX fizeram uma escolha consciente deste termo «Liturgia», dando-lhe um sentido técnico preciso para indicar de forma absoluta o culto oficial hebraico devido a Javé e realizado por uma categoria toda particular de pessoas especialmente destinadas a isso.

No Novo Testamento o termo vai aparecer apenas 15 vezes, mas uma só vez em sentido de culto ritual cristão (cf. At 13,2). E a razão de um tal desprezo dele pelo NT parece dever-se exatamente ao fato de «Liturgia» recordar de maneira muito clara e direta os sacrifícios realizados no Templo e que foram tantas vezes e de tantos modos duramente criticados pelos profetas de Israel, por não serem verdadeira expressão de amor e agradecimento a Deus pelos benefícios recebidos ou sinal de conversão dos pecados. Nestes sacrifícios, em geral, não aparecia o coração do homem; e este tipo de culto Deus não pode aceitar (cf. Sl 39,7-9; 49,14.23; 50,18-19; 68,31-32; 140,2; Is 1,10-20; Jr 7,3-11; Os 6,6; 8,11-13; Am 5,21-25).

No cristianismo primitivo o termo também resiste a aparecer. Os cristãos da origem adotando o «espiritualismo cultual», isto é, aquele tipo de culto realizado em “espírito e verdade”, não mais ligado às instituições do sacerdócio ou do templo, seja o de Jerusalém ou de Garizim (Jo 4,19-26), não sentem a necessidade de utilizar uma palavra que havia servido para identificar explicitamente um culto oficial, feito segundo regras precisas, tal qual era o sacrifício hebraico, vazio de espírito e rico de exterioridade. Mas já na Igreja pós-apostólica, «Liturgia» vai perdendo parte de seu aspecto negativo e começa a distinguir os ritos do culto cristão, como se vê em documentos como a Didaché (+- 80-90) e na I Carta de Clemente Romano aos Coríntios (+- 96).

No Oriente grego, o termo esteve sempre em uso para designar a ação ritual, muito embora hoje em dia indique sobretudo a celebração da Eucaristia segundo um determinado rito, como por exemplo, a “Liturgia de São João Crisóstomo”, a “Liturgia de São Tiago” etc. No Ocidente latino, porém, o termo «Liturgia» será completamente ignorado e só vai aparecer no séc. XVI, por causa dos contatos criados entre o Renascimento e as antigas fontes gregas. Mas devemos aguardar a primeira metade do séc. XIX para vê-lo utilizado no linguajar eclesiástico oficial latino com Gregório XVI, o que continua com Pio IX e sobretudo com Pio X. Por ocasião do Movimento Litúrgico do início deste século este termo será usado com grande força, sendo que o Concílio Vaticano II o consagrará nos seus diversos documentos, em especial na Constituição sobre a Liturgia Sacrosanctum Concilium, entendendo sempre por «Liturgia» “o exercício do sacerdócio de Jesus Cristo” (SC 7), ou o “cume em direção ao qual se dirige toda a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, a fonte da qual sai toda a sua força” (SC 10).

FONTE: http://www.jesuitas.org.br/liturgia/termo.htm

 ========'\\'\'\'\'\'\'\========

COMPREENDENDO O ANO LITÚRGICO


Muitos católicos ficam confusos, quando no último domingo do mês de novembro, na Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo, a Igreja anuncia que este será o último domingo daquele ano e que no domingo seguinte começaremos um novo ano litúrgico.

Isto acontece porque o ano litúrgico tem uma contagem diferente do ano civil. Iniciamos o ano litúrgico, dentro da Igreja, com o primeiro domingo do advento. A partir de então, as leituras são lidas durante as Santas Missas de acordo com o ano que está em curso. Este ano poderá ser A, B ou C. Neste ano, agora, iniciamos o ano B, com as leituras do Evangelho de São Marcos, aos domingos. No próximo ano, após a solenidade de Cristo Rei em novembro, iniciaremos o ano C e assim por diante.

As cores das vestes litúrgicas (vestes que os padres usam durante as Missas) também variarão de acordo com o tempo que estivermos celebrando. Assim, se estivermos no advento, elas serão roxas.

Vale lembrar que dentro de cada tempo também existem celebrações especiais, como a comemoração de algum santo mártir (as vestes serão vermelhas) ou alguma Solenidade de Nossa Senhora (as vestes serão brancas ou douradas ou prateadas) etc. São detalhes um pouquinho mais confusos, mas servem para que você, ao ver o sacerdote-celebrante, saiba em que tempo litúrgico estamos ou qual festa estamos celebrando.

Veja acima como o ciclo litúrgico funciona. A partir do advento, você deve fazer a leitura em sentido horário. Desta forma, após o advento virá o Natal e, assim por diante.

No desenho do ciclo, o Tríduo Pascal (Quinta-Feira Santa, Sexta-Feira Santa e Sábado Santo) foi colocado como sendo vermelho, mas na verdade, na Quinta-Feira Santa e no Sábado Santo ou Vigília Pascal, o sacerdote veste o branco.

Este ciclo litúrgico serve para todos os anos litúrgicos, quer estejamos no ano A, B ou C. A única coisa que vai variar serão as leituras feitas, as quais serão de acordo com o ano em curso.

-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-

Diferença entre o ano civil e o ano litúrgico

Durante o ano inteiro celebramos a vida de Cristo, desde a sua em Encarnação no seio da Virgem Maria, passando pelo seu Nascimento, Paixão, Morte, Ressurreição, até a sua Ascensão e a vinda do Espírito Santo.

Mas enquanto civilmente se comemoram fatos passados que aconteceram uma vez e não acontecerão mais, (muito embora esses fatos influenciem a nossa vida até os dias de hoje), no Ano Litúrgico, além da comemoração, vivemos na atualidade, no dia-a-dia de nossas vidas, todos os aspectos da salvação operada por Cristo. A celebração dos acontecimentos da Salvação é actualizada, tornada presente na vida actual dos crentes.

Por exemplo: no dia 7 de Setembro comemora-se o Dia da Independência do Brasil. Pois bem, esse fato aconteceu uma única vez na História do mundo. Já do ponto de vista religioso, no Ano Litúrgico, a cada Natal é Cristo que nasce no meio das famílias humanas, é Cristo que sofre e morre na cruz na Semana Santa, é Cristo que ressuscita na Páscoa, é Cristo que derrama o Espírito Santo sobre a Igreja no dia de Pentecostes. De forma que, ao fazermos memória das atitudes e dos fatos ocorridos com Jesus no passado, essas mesmas atitudes e fatos tornam-se presentes e actuantes, acontecem hoje, no aqui e agora da vida dos cristãos.
 -'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-''-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-

QUARESMA

O que quer dizer "QUARESMA"?
A palavra Quaresma vem do latim quadragésima e é utilizada para designar o per[iodo de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no Domingo de Páscoa. Esta prática data desde século IV. Na Quaresma, que começa na quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a oração, a penitência (jejum), o exercício da caridade e a conversão espiritual. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, a cor da austeridade e da penitência.

QUAL O SIGNIFICADO DOS 40 DIAS? Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Nela, é relatada as passagens dos quarentas dias do dilúvio, dos quarentas anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarentas dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarentas dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer

O que os cristãos devem fazer no tempo da Quaresma? A Igreja católica propõe, por meio do evangelho proclamado na quarta-feira de Cinzas, três grandes linhas de ação: a ORAÇÃO, a PENITÊNCIA e a CARIDADE. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. 
-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-

SEMANA SANTA


Sabemos bem que durante a Semana Santa, a Igreja celebra os mistérios da reconciliação, realizados pelo Senhor Jesus nos últimos dias da sua vida, começando por sua entrada mesiânica em Jerusalém.

O tempo da Quaresma se prolonga até a Quinta-feira da Semana Santa. A Missa Vespertina da Ceia do Senhor é a grande introdução ao santo Tríduo Pascoal. O Tríduo Pascual tem início na Sexta-feira da Paixão, prossegue com o Sábado de Aleluia, e chega ao ápice na Vigília Pascual terminando com as Vésperas do Domingo da Ressurreição.

É importante recordar que "as ferias da Semana Santa, desde a Segunda até inclusive a Quinta-feira, têm preferência sobre qualquer outra celebração" e por tanto nestes dias não se deve administrar os sacramentos do Batismo e da Confirmação.

É importante que nestes dias se ofereçam em todas as paróquias, capelas, colegios, hospitais e centros de evangelização, horários amplos para facilitar aos fiéis o acesso ao Sacramento da Reconciliação como preparação espiritual para acompanhar ao Senhor Jesus na entrega de Si mesmo por nós. É muito conveniente que o tempo da Quaresma termine com alguma celebração penitencial que sirva de preparação para uma participação mais plena no misterio pascoal.

======='\'\'\'\'\'\'\'\'\=======

 O QUE É VIA-SACRA?

Realizada durante a Semana Santa, a via-sacra é um ato litúrgico celebrado pela Igreja Católica para relembrar a paixão e morte de Cristo. Durante a cerimônia, enquanto o sacerdote lê trechos dos Evangelhos, os católicos meditam diante de uma série de quadros que representam as principais cenas da saga de Jesus.

Existem variações para a realização do ritual. Em algumas paróquias, em vez de os fiéis contemplarem imagens, eles assistem a encenações, como num teatro, que dão vida aos eventos.

Seja como for, o objetivo é um só: valorizar as ações de Cristo e reconhecer a presença de Deus mesmo na dor e no sofrimento. "A viacra não é apenas uma forma de olhar para o passado. É preciso aplicar sua lição nos dias de hoje", afirma o monsenhor Dario Bevilacqua, porta-voz da Arquidiocese de São Paulo.

"A cerimônia é um momento em que os fiéis refletem sobre questões atuais, como a importância da água, tema da Campanha da Fraternidade deste ano", afIrma o teólogo José Bizon, do Centro Universitário Assunção, em São Paulo.

A descrição do martírio de Cristo por meio de imagens surgiu durante a Idade Média, quando a catequese se dirigia, em grande parte, a analfabetos. Para que os fiéis que não sabiam ler compreendessem a plenitude de significados da vida do messias, a Igreja decidiu apresentá-la de forma visual.

Esses quadros - ou estações, como são chamados - contam a trajetória de Jesus desde o momento o costume de narrar a paixão de Cristo por meio de quadros surgiu para que os analfabetos compreendessem o significado do martírio de Jesus em que foi condenado por Pilatos até o calvário. Aparecem em seqüência: a condenação, Jesus carregando a cruz, o encontro com Maria, a ajuda que recebeu de Simão Cirineu, as três vezes em que caiu, o consolo às mulheres de Israel, a ocasião em que Verônica enxugou seu rosto, o momento em que foi despido, sua crucificação, morte, a descida da cruz e, por fim, seu sepultamento.

Diferentemente das demais estações, contudo, as que retratam as quedas e o encontro com Verônica não estão relatados nos Evangelhos - foram eventos agregados à história graças ao folclore popular e, daí, perpetuaram-se.

Na verdade, o número de cenas variou muito até que, no século 18, a Igreja determinou quais seriam as 14 que comporiam a via-sacra. "Os responsáveis pela lista foram os papas Bento XlV e Clemente XlI", diz o teólogo Fernando Altmeyer, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo. Somente dois séculos depois, o Vaticano incluiu a 15ª estação. "O mistério da fé cristã é a ressurreição. Por isso, a última estação foi incluída para simbolizar que a morte não é o fim de tudo", diz o padre e teólogo José Roberto Develar, da PUC do Rio de Janeiro.

Originalmente, a via-sacra - caminho sagrado, em latim - só ocorria em Jerusalém, para onde os cristãos peregrinavam para fazer o trajeto percorrido por Jesus. Tais viagens começaram em 313, quando o imperador Constantino converteu-se ao Cristianismo. Até então perseguidos pelo Império Romano, os fiéis puderam, enfim, visitar a cidade sagrada para celebrar a memória de Cristo. Mas a prática só espalhou-se pelo mundo católico a partir do século 15.

======'\'\'\'\'\'\'\\' ======

O DOMINGO DE RAMOS

O Domingo de Ramos abre por excelência a Semana Santa. Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava “Rei dos Judeus”, “Hosana ao Filho de Davi”, “Salve o Messias”... E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz. O povo o aclama cheio de alegria e esperança, pois Jesus como o profeta de Nazaré da Galiléia, o Messias, o Libertador, certamente para eles, iria libertá-los da escravidão política e econômica imposta cruelmente pelos romanos naquela época e, religiosa que massacrava a todos com rigores excessivos e absurdos. Mas, essa mesma multidão, poucos dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o acusaria de impostor, de blasfemador, de falso messias. E incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pôncio Pilatos, governador romano da província, que o condenasse à morte. Por isso, na celebração do Domingo de Ramos, proclamamos dois evangelhos: o primeiro, que narra a entrada festiva de Jesus em Jerusalém fortemente aclamado pelo povo; depois o Evangelho da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, onde são relatados os acontecimentos do julgamento de Cristo. Julgamento injusto com testemunhas compradas e com o firme propósito de condená-lo à morte. Antes porém, da sua condenação, Jesus passa por humilhações, cusparadas, bofetadas, é chicoteado impiedosamente por chicotes romanos que produziam no supliciado, profundos cortes com grande perda de sangue. Só depois de tudo isso que, com palavras é impossível descrever o que Jesus passou por amor a nós, é que Ele foi condenado à morte, pregado numa cruz. O Domingo de Ramos pode ser chamado também de “Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor”, nele, a liturgia nos relembra e nos convida a celebrar esses acontecimentos da vida de Jesus que se entregou ao Pai como Vítima Perfeita e sem mancha para nos salvar da escravidão do pecado e da morte. Crer nos acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, é crer no mistério central da nossa fé, é crer na vida que vence a morte, é vencer o mal, é também ressuscitar com Cristo e, com Ele Vivo e Vitorioso viver eternamente. É proclamar, como nos diz São Paulo: ‘“Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai’ (Fl 2, 11). 

==='\'\'\'\'\'\''\'\===

 

  SANTOS ÓLEOS

Na Quinta-feira Santa, comumente, pela manhã, nas catedrais celebra-se uma Missa, chamada de bênção dos santos óleos ou missa do crisma ou missa crismal. Dessa Santa Missa, oficiada pelo bispo da diocese, participam os sacerdotes de todas as paróquias com uma delegação de fiéis para expressar, de modo todo particular, a união da comunidade eclesial. Negrito O senhor bispo consagra "os santos óleos", que serão utilizados em todas as paróquias para a administração de alguns sacramentos: Batismo, Crisma e Unção dos Enfermos.

A Missa do Crisma é uma celebração muito bonita. Após a homilia, os padres, diante do bispo, fazem a Renovação das Promessas Sacerdotais. Em outro momento, dentro da Santa Missa, acontece a bênção dos santos óleos... O bispo, os padres e o povo de Deus, todos unidos numa única família, nessa celebração.Vale a pena participar da Celebração da Missa do Crisma.

===='\'\'\'\'\'\'\' ====

 

 A QUINTA FEIRA SANTA

A celebração da Semana Santa encontra seu ápice no Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-feira Santa, a sexta-feira da paixão e morte do Senhor e a solene Vigília Pascal, no sábado à noite. Esses três dias formam uma grande celebração da páscoa memorial da paixão, morte e ressurreição de Jesus.

A liturgia da Quinta-feira Santa nos fala do amor, com a cerimônia do Lava-pés, a proclamação do novo mandamento, a instituição do sacerdócio ministerial e a instituição da Eucaristia, em que Jesus se faz nosso alimento, dando-nos seu corpo e sangue. É a manifestação profunda do seu amor por nós, amor que foi até onde podia ir: "Como Ele amasse os seus amou-os até o fim".

A Eucaristia é o amor maior, que se exprime mediante tríplice exigência: do sacrifício, da presença e da comunhão. O amor exige sacrifício e a Eucaristia significa e realiza o sacrifício da cruz na forma de ceia pascal. Nos sinais do pão e do vinho, Jesus se oferece como Cordeiro imolado que tira o pecado do mundo: "Ele tomou o pão, deu graças, partiu-o e distribuiu a eles dizendo: isto é o meu Corpo que é dado por vós.

Fazei isto em memória de ' mim. E depois de comer, fez o mesmo com o cálice dizendo: Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é derramado por vós" (Lc 22,19-20). Pão dado, sangue derramado pela redenção do mundo. Eis aí o sacrifício como exigência do amor.

O amor, além do sacrifício, exige presença. A Eucaristia é a presença real do Senhor que faz dos sacrários de nossas Igrejas centro da vida e da oração dos fiéis.

 ====='\'\'\'\'\'\'\'\' =====

 

Vigília pascal


A Vigília de Páscoa, também chamado de Vigília Pascal ou a Grande Vigília, é a celebração mais importante do calendário litúrgico cristão, por ser a primeira celebração oficial da Ressurreição de Jesus. Historicamente, é durante essa celebração que as pessoas (especialmente adultos) são batizados e adultos catecúmenos são recebidos em plena comunhão com a Igreja. É realizada nas horas de escuridão entre pôr-do-sol no Sábado Santo e o amanhecer da Páscoa. É marcada pela primeira entoação desde o início da Quaresma do Glória e do Aleluia, uma característica litúrgica do Tempo Pascal. Do mesmo modo na Ortodoxia Oriental, a Divina Liturgia, que é celebrada durante a Vigília de Páscoa é a mais importante e elaborada do ano eclesiástico.
='='='='='='='='='='='='='='='='=''='='='='='='='='='='='='=

TEMPO PASCAL


Depois da Quaresma, vem os cinqüenta dias depois da Páscoa. Estamos no Tempo Pascal, que compreende cinqüenta dias (em grego, pentecostes, que poderia ser traduzido por cinqüentena). As normas universais para o Ano Litúrgico dizem: “os cinqüenta dias entre o Domingo da Ressurreição até o Domingo de Pentecostes devem ser celebrados com alegria e júbilo, como se se tratasse de um só e único dia festivo, como um grande domingo”. Um Domingo da Páscoa esticado, para recordar a ressurreição do Senhor e, nela, o início da Igreja, o povo dos ressuscitados.

FONTE: santaluziadeumarizalrn.blogspot.com

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário